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4 Damas em Moçambique

Já estamos em Quelimane. Querem saber como correu a viagem até cá?
18:30 no aeroporto. 4 Damas nervosas. Ultimas instruções. Voo perdido. Voo recuperado. ADEEEEEEUSSSSS.
A ansiedade para apanhar o avião com destino a Maputo crescia cada vez mais… depois de 15 horas de viagens quase sem dormir (excepto a Janine que só acordava para fazer as escalas) finalmente aterrámos na Capital Moçambicana.
Depois de termos os Meticais na mão e as passagens para Quelimane, por fim encontrámos o Mundo, o nosso taxista de chave partida. Sim, ele partiu a chave do carro e por isso esperámos umas 3 horas por ele. E agora perguntam vocês porque esperámos tanto tempo por este taxista de nome estranho: o preço.
Chegámos ao hotel, pousámos as malas, fomos jantar e finalmente dormimos (excepto a Dina e a Helga que tiveram insónias – maldito Mephaquine).
Quando chegámos a Quelimane tínhamos a Irmã Lídia, a Paula e a Alexandra à nossa espera. Foi engraçada a forma como reagimos ao dar os primeiros passos em Quelimane: riamos umas paras as outras ao perceber que realmente estávamos em Moçambique. Seguimos viagem até à Casa Esperança onde, apesar de já ser tarde, ainda conseguimos ver alguns sorrisos e adeuses dos meninos da casa a espreitar no escuro.
No dia seguinte, apesar da nossa enorme vontade de começar a trabalhar com os meninos da casa, tivemos de ir tratar de documentos, aproveitando para conhecer muito vagamente a cidade. Nesta tarde, porque a nossa colega Alexandra, que já cá estava, fazia anos, foi cumprida a tradição: banho de balde para a aniversariante. Como recém chegadas recebemos também as boas vindas com um baptismo de balde dado pelos meninos e pelas tias que se estavam a divertir imenso a molharem-se uns aos outros. No final da tarde parecia que tinha chovido na Casa Esperança – uma recepção muito refrescante depois de uma viagem tão cansativa.
À noite fomos jantar ao restaurante do Gani, um amigo sempre disponível e incansável para connosco.
O trabalho começou logo no dia seguinte com explicações aos externos, em que reparámos logo nas dificuldades e no atraso em relação ao ano correspondente em Portugal.
Hoje, Domingo, fomos até Mocuba levar metade das damas até metade do caminho, a Janine e a Sara, que seguem para Milange onde vão trabalhar nas próximas semanas. A nossa primeira missa Moçambicana durou (sim, não estamos a mentir) 5 horas! Sim, é mesmo verdade! Apesar da longa duração se tornar cansativa, íamos acordando (literalmente) com as cotoveladas e os rugidos da Paula e os cânticos tipicamente moçambicanos, que tornaram a missa bem mais animada e divertida que os sermões europeus. No fim da missa e depois de comermos uma galinha deliciosa oferecida pelo Frei Samuel, nosso parceiro em Milange, separámo-nos regressando a Helga e a Dina a Quelimane.
Não percam os próximos episódios, porque nós também não.

Dina, Helga, Janine e Sara